O governador disse que “sindicalistas” são contra a reforma da Previdência porque se beneficiaram de práticas ilegais
O Sindicato dos Servidores da Justiça de Primeira Instância de Minas Gerais (Serjusmig) entrou com um pedido na Justiça contra Romeu Zema (Novo), exigindo esclarecimento de indiretas aos servidores.
O governador, em uma atividade ao vivo na internet sobre a reforma da Previdência no último dia 20, acusou, de forma generalizada, sindicalistas de se beneficiarem de corrupção e práticas ilegais.
“Tem muitos sindicalistas querendo só visibilidade. No último governo, quando o funcionário público estava sendo prejudicado, esses sindicalistas não levantavam a mão porque podiam dar um punhado de emprego para um punhado de gente da turminha deles”, disse o governador.
“Esse pessoal, que estava acostumado com esse tipo de rachadinha, de não sei mais o quê, é que agora fica dando do contra”, completa a acusação.
Sindicatos apresentaram sugestões
https://aseapprevs.com.br/reforma-da-previdencia-tem-sugestoes-de-sindicatos/
Na segunda (2), o Serjusmig ajuizou uma Interpelação Judicial Criminal no Superior Tribunal de Justiça (STJ), pedindo perante o juiz que Romeu Zema esclareça se as acusações realizadas na atividade estão relacionadas ao sindicato. Além disso, exige do governador que identifique a quem as expressões “esse pessoal” e “sindicalistas” se referem.
Rui ressalta que o Serjusmig não tem conhecimento de nenhuma prática ilegal que aconteça no sindicato ou em outras entidades que defendem os servidores.
“O objetivo da Interpelação é que o governador possa sair do palanque, porque ele não está em campanha política, que ele respeite e dialogue com as entidades representativas dos servidores públicos”, aponta.
(Larissa Costa)