Celebrado desde 1975, por orientação das Organizações das Nações Unidas, 8 de março é o Dia Internacional da Mulher.
Mas, antes de dedicar flores e homenagens, vamos rememorar. Um pouco de história.
No dia 8 de março de 1917 cerca de 90 mil operárias russas percorreram as ruas reivindicando melhores condições de trabalho e de vida, ao mesmo tempo que se manifestavam contra as ações do Czar Nicolau II.
No dia 26 de fevereiro de 1909, em Nova York, milhares de mulheres foram às ruas em uma grande passeata.
Cerca de 15 mil mulheres marcharam nas ruas da cidade por melhores condições de trabalho – na época, as jornadas para elas poderiam chegar a 16 horas por dia, seis dias por semana e, não raro, incluíam também os domingos.
No Brasil é comum as pessoas associarem as comemorações do 8 de março ao incêndio ocorrido em Nova York no dia 25 de março de 1911 em uma empresa, quando 146 trabalhadores morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens.
De qualquer maneira, uma só causa une todos estes fatos: a luta das mulheres por melhor qualidade de vida, condições de trabalho e direito ao voto.
Para se ter uma ideia, Somente em 24 de fevereiro de 1932, o Código Eleitoral passou a assegurar o voto feminino; todavia, esse direito era concedido apenas a mulheres casadas, com autorização dos maridos, e para viúvas com renda própria. Essas limitações deixaram de existir apenas em 1934, quando o voto feminino passou a ser previsto na Constituição Federal.
Sabemos que há muito o que conquistar: igualdade de salários, respeito, divisão de tarefas e o fim do feminicídio.
Por isso, todas as entidades se reúnem e defendem:
Viva a Luta das Mulheres! Viva o Dia Internacional da Mulher.