No Brasil, o mês de agosto é marcado com a data do Dia Nacional de Conscientização sobre Esclerose Múltipla (EM), uma data criada para aumentar a visibilidade da doença, informar a população e ressaltar a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. A esclerose múltipla é uma condição neurológica crônica e potencialmente incapacitante que afeta principalmente jovens adultos, com uma idade média de diagnóstico aos 30 anos, e é mais prevalente em mulheres.
A esclerose múltipla é caracterizada pela inflamação e degeneração da bainha de mielina, que protege as fibras nervosas no cérebro e na medula espinhal. Isso resulta em uma variedade de sintomas, que podem incluir fadiga, distúrbios visuais, rigidez muscular, fraqueza, desequilíbrio, dor, entre outros. A natureza imprevisível dos surtos e a progressão da doença tornam a EM particularmente desafiadora para os pacientes e seus familiares.
Tratamento
Embora não exista cura, há tratamentos medicamentosos que buscam reduzir a atividade inflamatória e a ocorrência dos surtos ao longo dos anos, contribuindo para a diminuição do acúmulo de incapacidades durante a vida do paciente e, além do foco na doença, tratar os sintomas é muito importante para sua qualidade de vida.
Recomendações do Ministério da Saúde
- Embora não altere a evolução da doença, é importante manter a prática de exercícios físicos, pois eles ajudam a fortalecer os ossos, a melhorar o humor, a controlar o peso e a atenuar sintomas como a fadiga;
- Quando os movimentos estão comprometidos, a fisioterapia ajuda a reformular o ato motor, dando ênfase à contração dos músculos ainda preservados;
- O tratamento fisioterápico associado a determinados medicamentos ajuda também a reeducar o controle dos músculos que controlam a eliminação de fezes e urina (esfíncteres);
- Nas crises agudas da doença, é aconselhável que o paciente permaneça em repouso.
Fonte: Ministério da Saúde